O Museu do Apartheid, o primeiro de seu tipo, aberto em 2001, ilustra a ascensão e queda do regime do apartheid. Ele demonstra como era a vida dos sul-africanos sob o sistema do apartheid através de fotografias, vídeos, publicações, artefatos pessoais e histórias emocionantes.
A palavra Apartheid não nos é desconhecida e soa muito dolorosa aos nossos ouvidos. Mesmo sem termos vivenciado a historia como os africanos, conhecemos muito bem o peso do racismo no Brasil. Em africâner (língua sul africana) Apartheid significa “separação”. Mais claro que isso, impossível!
De fato tudo era separado. Os negros não podiam se misturar com os brancos, e as escolas, cadeiras, ônibus, restaurantes e até bairros eram separados. Não existiam direitos humanos ou qualquer outro apoio. Tudo estava nas leis do País.
Era legal agir dessa forma. Lutar ou mesmo demonstrar publicamente sua postura contrária, faria de você, naquela época, um criminoso.
O Museu do Apartheid nos faz vivenciar essa separação já na compra dos ingressos. Existe o ingresso para brancos e para os “não brancos”, assim como portões de entradas distintos.
O Museu tem uma estrutura multimídia muito boa e conta toda essa história de forma bem interativa. O que nos faz vivenciar com mais realidade as atrocidades e barbáries que essa sociedade viveu e promoveu.
Dentro do museu é proibido tirar fotos. Há alguns seguranças orientando os visitantes quanto a isso. Por esse motivo, algumas fotos desse post foram retiradas da CNN, do site oficial do Museu e do site da Universidade de Wisconsin-Madison, obviamente com os devidos créditos.
Não há como sair desse museu da mesma forma como entramos. Nós e nossos filhos nos emocionamos a todo depoimento de sofrimento contado por pessoas que viveram durante essa época. Entre elas, a que mais teve destaque durante esse regime foi Nelson Mandela. Líder dos movimentos contra as injustiças raciais, foi preso na famosa Robben Island, durante 27 anos, em uma cela minúscula. Há uma réplica da cela no museu, com seu tamanho original, e por minutos você fica a se perguntar como um ser humano conseguiu viver durante 27 anos naquele pequeno espaço.
Há ainda o carro, as cartas e as roupas que pertenciam a Nelson Mandela e a outros lideres do movimento de luta pela igualdade. Além da cela de Nelson Mandela, há a replica de outras celas onde ficavam os presos negros durante o regime.
Há um tanque de guerra original que era usado para “pacificar” as manifestações, além de inúmeras armas usadas para o extermínio de milhares de negros.
As imagens e os relatos são extremamente emocionantes.
Não há como ir a África do sul e não ir ao Museu do Apartheid. Reserve pelo menos 3 horas do seu dia para apreciar o museu, vale cada minuto.
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Horário de Funcionamento do Museu do Apartheid
Todos os dias: 09:00 às 17:00 horas.
Obs.: O museu só é fechado na sexta-feira santa, no dia do Natal e no dia do ano-novo.
Preços
Adultos: 95 Rands
Crianças e Idosos: 80 Rands
Caso vá ao Kruger, conheça a Jéssica The Hippo, em Hoedspruit, e o Santuário dos Elefantes, em Hazyview.
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